Você AINDA tem o direito de dizer que tem PAI e MÃE?
Esse é o alerta mais importante que escrevo nos últimos meses.
Há poucos dias o atleta Maurício, jogador da seleção brasileira de vôlei, foi “cancelado” nas redes sociais após se manifestar a favor da família tradicional: um homem, sua esposa e seus filhos.
Agora querem mudar todos os registros públicos para simplesmente EXCLUIR as expressões “pai” e “mãe”. Sabe aquela lógica de avós maternos e paternos? Pois é, também querem acabar com isso. Daí para o cancelamento do “Dia dos Pais” e do “Dia das Mães” é só um pulo…
Não, tudo isso não é invenção. É o que propõe a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) na ADPF nº 899, proposta perante o Supremo Tribunal Federal no último 03 de novembro.
A pergunta que fica é: será que todos os brasileiros das “famílias tradicionais” não têm o direito de dizer que possuem PAI e MÃE?
Não se trata de preconceito, mas de garantir que sejamos identificados como filhos de um homem e uma mulher – meu pai e minha mãe –, assim como tem sido desde que o mundo é mundo.
Antonio Carlos Junior é Doutor e Mestre em Ciência da Religião, além de Bacharel em Direito, todos pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Coordenador e Professor do curso Direito Religioso na Prática, um treinamento completo voltado para líderes, com análise detalhada de todos os temas jurídicos importantes para as igrejas. Autor, entre outros, do livro Manual Prático de Direito Religioso, e Coordenador das obras Direito e Cristianismo (volumes 1 e 2).
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