Nestes dias a “imprensa gay” – isso mesmo, existe uma “imprensa gay”! – repercutiu, de forma bastante pejorativa, uma reunião do Movimento Ex-Gays do Brasil (MEGB) com a Min. Damares Alves, responsável pelos Direitos Humanos no país.
O MEGB, na verdade, reúne pessoas que deixaram a homossexualidade, propõe a liberdade de escolha quanto à opção sexual, inclusive no sentido de abandonar a prática homoafetiva, e quer garantir o direito de homossexuais serem atendidos por psicólogos, na medida em que busquem essa assistência.
E por quais motivos podemos defender a existência de ex-gays?
Primeiro: é importante perceber que os próprios LGBTs defendem a transitoriedade da opção sexual, tanto que um heterossexual poderia, a qualquer tempo, aderir ao padrão afetivo homossexual.
Segundo: se os cristãos entendem que a homossexualidade é pecado, e se em Cristo é possível abandonar toda atitude contrária ao evangelho, também religiosamente podemos enfatizar a existência de ex-gays, assim como de ex-drogados, ex-bêbados, ex-ladrões…
Portanto, precisamos ressaltar a importância da liberdade religiosa, cabendo às igrejas, caso queiram, defender essa posição.